Rei – Deus – Baco na sua inocência pueril, de cabeça tombada sobre mesa marmórea abre a boca e deixa deslizar um leve suspiro que se arrasta pelas colinas abaixo do isolado ao Mundo Monte Olimpo. Traz-nos o olor as noite póstuma à aguardente, destilação do sono satânico da populaça alegria dos dias musculados em carne, fibra, osso, e sangue – entrançados em orgia, sorriso duma boca à outra. Criada a então festa dos cem-anos-mil danças corpóreas, rasgos deleitosos enfeites brilharetes andarilhos tumultuosos a Morte encore volutomia energia, a tinta pinta enquanto pinga a sina do povo na rua da alegria entómica extranumerária o reboliço do tempo move-se lentamente por entre nós.
Intimamente o nobre ser levanta a cabeça soltando uma desembaraçada gargalhada que explode outra vez. O novelo das ideias agora pára trémulo e sem entender o porque de ser. Confuso, estremunhado prenda dos séculos à ronda table – a blague desmesura
e o estender do anos
o embrio
o ser vivo
a nascer por dentro e a comer crescendo o suco o aprendiz e a malavida são a boa tarde e o bemvindo à eclosão social. Por onde tudo passa e amassa em escama a chama, le robe de chambre englutido a pessoa o sólido e por entre a constatação o Deus vê e sorri, da cabeça aos pés, do suspiro ao som da gargalhada.
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