
Ficava-lhe bem o palco. As tábuas mal presas de vez em quando batiam-lhe na tola como quem diz acorda mulher não te deixes aí a dormir. Ela declamava como ninguém. As palavras caiam-lhe da boca como melodias densas que não se deixam suspensas pelo ar. Os símbolos do seu corpo eram gestos de prazer e segurança. O espectador tinha uma sensação de sublime imortalidade e rebeldia. Quem a via, nunca mais regressava ao seu antigo ser. Jaciara era tudo o que queria. Perfeita.
Jaciara já não ama Deco.
Deco perdeu-se pelo Mundo.
Jaciara ama outro. O teatro é o seu Mundo e o Mundo é trágico. Ou comédia. Aquilo que ela quiser.
Gosto mais de ir ao cinema. Lá a as imagens são reais, concretas. Mexem-se e eu quase me movo com elas.
P.S.: A Maya gosta mais de levar no cú. E da areia e dos céus de Manta-rota. O Mar é o seu mundo.
Um comentário:
A Maya é uma mulher moderna...
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