Sem ter muita atenção às questões. Sem dizer nada nem respiro nem digo nada que não possa dizer. Hoje tinha a impressão de sobrevoar direito às clareiras que perguntavam por mim e ninguém respondia assim como só eu posso falar por mim. Atenção pessoa que dejecto é esse que largou por aí bem em cima da cabeça do livro que andas a ler tens que quer muita paciência para perceber tudo o que está aí escrito não é? Penso que sim. Da água que os seus ouvidos escorrem otites passageiras de um mundo onírico e cheio de figuras rupestres nas cavernas que se alargam à rua eu não sei pensar por ti não sei não sei não é como se te quisesse dizer e nada daí saia. Eu já não sei chorar, todas as minhas dores escaparam à voz mais alta que se possa erguer e daí que grite o mais alto que conseguir subir aos cabelos do deserto areia. Espera mais um pouco, já não sei que vim aqui fazer. Onde está a metade que me prometeram do assalto à mão armada quando era só preciso o motor quente para não se constipar? Num mundo muito feito à medida de cada pessoa temos de caber cá todos e de toda a maneira. Por outro lado há o perigo de nos fundirmos num só. Eu não quero saber realmente de ti percebes? É que desde as carteiras que foram roubadas enquanto o Egipto continha-se em si só passaram-se milénios. e agora que fazer? É que desde que me lembro não temos rumo e nem sei bem se gostaria de encontrar um. Por mais mundos que tenhamos eu tenho um. Guardo-o bem embrulhado e não o dou a ninguém. Podem todos ver. Ninguém o pode tocar. Ninguém o. o.
Parágrafo seguinte:
Parecem pequenas as gotas que cabem nos teus olhos.
e outro:
doravante só pessoas cheias de dinheiro é que acordam as outras podem ficar a dormir.
seguinte;
as flácidas falanges que Ricardo teve a arrancar as suas pestanas tornaram-se rijas. Daí não houve mais caso nenhum a relatar.
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