sexta-feira, 30 de julho de 2010

Vistas penetrantes nos músculos de homens alheios que passam por nós apenas com calções na praia.

Andar nú por vezes.

Mais e mais e mais.

Arredar móveis pesarosamente, com ruído por forma a incomodar.

Caixotes nas janelas, em fuga pelas cabeças. Andar à roda com um sabor acre a vómito. Engolir cadelas, vomitar preciosidades – as estantes cheias de livros, AMAR novamente quem nunca deve ter amado que se acuse, seja Homem por uma vez na vida – corra.

O cais submerso.

Ocaso? Acaso.

O fim

No inicio.

A arte de evacuar pessoas das ruas através de gás lacrimogéneo nos olhos aflitos de tanto chorar e pedir por mais. Rir desembaraçadamente através das portas fechadas. Clausura.

O vicio por mais gás. Desespero e praia.

O sujo arrastar das pessoas nas estradas preguiçosas com medo de acelerar por medo de ficar sem carro por medo de sujar por medo de viver com risco por medo de morrer quando já se está morto. O livre arbítrio das gaivotas que cagam nos veículos com prazer. Grandes bostas brancas de ave na morte do capital carro do dono com medo de ficar morto. Morto. Morto. Morto.

Mutantes assassinados assassinam-se uns aos outros com fim a trocos. O grande fim antes do começo. Só os homens com seus corpos nestas minhas mãos salvam a vontade de os engolir experimentando todos. O ruído – barulho ofegante da saliva a dropejar. Os livros rasgados com sémen.

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