Ao amanhecer, entre os solos que cantam os pássaros lá fora e o silêncio que desaparece por entre o acordar, resigno a minha condição de sono livre e suspiro um autómato fodasse. Rebolo da cama sozinho e acompanho o fervilhar emocionante da rotina semanal: transporte ida x2 - trabuquir não manduquir - transporte vinda x2 (entrecortado por trocas de palavras ocasionais entre colegas de trabalho e alguns familiares).
Arrumado pelo dia-a-dia, as pernas pesam, as pálpebras fecham-se, tenho lábios secos e gretas indescritíveis em partes do corpo inomináveis. Quando a vida se der a isso, hei-de gastar fortunas com cremes caríssimos... entretanto, coloco as almofadas debaixo dos pés para os manter mais altos do que a cabeça. Espero que a circulação sanguínea agradeça o remédio e que todos os males do Mundo desapareçam como por milagre da Nossa Senhora. Assim o espero... Ámen.
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