"Circuncisões na hora"-
- podia-se ler naquele letreiro pendurado à sua porta por onde andarilhos com seu falo por cortar entravam. De dia, o fogo de seu ventre jamais se apagaria, pois o calor que de si emanava, queimava numa permanência nada eterna, acendendo-se continuamente. Usando o calor do Sol, a chama que ardia reciclando-se, tornava homens ex-andarilhos, tornava miúdos em graúdos, e ardia...
De noite calada, saracoteava suas ancas eternas numa espiral dançante, em círculos perfeitos, que percorrem circunferências, que percorrem sempre caminhos desde sempre percorridos.
Dizia que por 400€ a circuncisão era na hora. Fazia-as na perfeição, não era preciso regatear nem nada.
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