From men and machine...
As grandes máquinas precisam de
combustível para gastar. Sem este tornam-se inoperacionais, meros objetos de
estimação. Há quem por estas nutra um carinho supra-normal,
adotando-as como fetiches. Nestes casos roçam-se contra elas de forma mais sexual
do que o habitual, chegando mesmo a ejacular. Há quem ganhe tal gosto por esta
forma de masturbação que deixa de ter prazer no acto sexual com outros humanos.
Apenas a máquina os excita. Há quem já se tenha debruçado sobre estas formas de
Amor, fazendo obras de arte, algumas delas quase extremas. Há até quem tenha
adquirido gostos fetichistas sobre estes objectos artísticos, tornando-se um
fetiche do próprio fetiche. Há quem goste de se masturbar de formas várias, eu
gosto de usar a mão esquerda. Dá-me aquilo a que se denomina pelo “jeito”, sim
eu tenho mais “jeito” para me masturbar com a mão esquerda. E nem por isso sou
canhoto, ou melhor, esquerdino. Sou um dextro com “jeito” para a masturbação
esquerdina. E isto não é uma metáfora para tendências políticas. Já foi por mim dito, quase até à exaustão que politicos são todos iguais, que não precisam das mãos para nada, nem para levar a
comida à boca. Podem morrer à vontade com os seus fetiches que nem cães esfomeados.
Sejam eles dextros ou esquerdinos. Da direita ou da esquerda. Cá para mim, fetiches... não os tenho. Tenho é hábitos adquiridos, como qualquer pessoa tenho
hábitos pessoais.
Os grandes homens fazem coisas
que não passam pela cabeça de mais ninguém. Isso faz de nós diferentes. Temos
certas peculiaridades. É isso que nos provoca este combustível inatingível. Partilhamo-lo com outros como nós e trocamos fluidos como máquinas
complexas que somos. Somos o motor do Mundo... e batemos as nossas punhetas como
mais nos convém.
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