Uma pequena Carochinha, trazia no seu caderno pautado de memórias rumo ao Sul, o Sol eternamente quente do Verão. Amo-te, amo-te, sarava ela todas as doenças do seu amigo de cariz heterossexual que, à excepção de ser perfeito, tinha em falta um de dois olhos que escondia por detrás da sua pala à pirata dos sete mares. Sr. de barba rija, fartos pelos no peito, forte e rijo que nem um pêro. Era assim composta a figura deste autêntico homenzarrão. Traços vão, traços vêm, Carochinha retratava em mente a presença de espirito deste homem que a aquecia quando estava só, que lhe tocava a alma, que lhe enchia o coração e a deixava sem fôlego – coisa que resolvia com algumas baforadas no escape do seu Citroën mágico, automóvel antiquíssimo, comprado numa feira de Arts and Crafts misteriosos como só ela saberia ser.
A grande velocidade, a pequena Carochinha guiava o seu veículo com extrema perícia, através de estradas, auto-estradas e vias equiparadas, voando nele por espaços/tempo criados a partir do vácuo das suas ideias, propicias à queda de todo e mais algum transeunte menos atento que, por algum acontecimento menos feliz, por culpa de outrém ou de ninguém, com ela se cruzasse.
A realidade era que a tímida Carochinha ainda não tinha tido coragem suficiente para exprimir qualquer sentimento relativo ao seu perfeito amigo da cicatriz por olho, perdido numa troca agressiva de palavras em versos românticos (estupidez típica dos grandes homens em se debaterem por questões há muito ultrapassadas). Por só ver meio Mundo, por ver o Mundo inteiro rumo ao Sul, duas almas originaram estes e diversos mas similares cataclismos. Aliada à sua timidez de mulher, e à falta de amor-próprio deste homem, juntou-se também a ausência de palavras entre eles.
Medonha toda esta realidade, foram dois corpos enamorados de encontro a um Verão sentimental – fotos à beira mar, fotos de papo para o ar, longas comezanas à luz das velas, banhos oceânicos, etc., etc. e tal da dormida vida dos beijos viscerais – mão na mão, alianças no dedo, casaram-se e disseram adeus à solidão.
A grande velocidade, a pequena Carochinha guiava o seu veículo com extrema perícia, através de estradas, auto-estradas e vias equiparadas, voando nele por espaços/tempo criados a partir do vácuo das suas ideias, propicias à queda de todo e mais algum transeunte menos atento que, por algum acontecimento menos feliz, por culpa de outrém ou de ninguém, com ela se cruzasse.
A realidade era que a tímida Carochinha ainda não tinha tido coragem suficiente para exprimir qualquer sentimento relativo ao seu perfeito amigo da cicatriz por olho, perdido numa troca agressiva de palavras em versos românticos (estupidez típica dos grandes homens em se debaterem por questões há muito ultrapassadas). Por só ver meio Mundo, por ver o Mundo inteiro rumo ao Sul, duas almas originaram estes e diversos mas similares cataclismos. Aliada à sua timidez de mulher, e à falta de amor-próprio deste homem, juntou-se também a ausência de palavras entre eles.
Medonha toda esta realidade, foram dois corpos enamorados de encontro a um Verão sentimental – fotos à beira mar, fotos de papo para o ar, longas comezanas à luz das velas, banhos oceânicos, etc., etc. e tal da dormida vida dos beijos viscerais – mão na mão, alianças no dedo, casaram-se e disseram adeus à solidão.
Um comentário:
Uma ressalva de irmão Comtemporâneo:
Atenção à ficção cientifica!
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