Há um bom motivo para todo este título. É que francamente não me imaginava a escrever fosse o que fosse sem antes preparar o leitor para a sua leitura, que, sendo pessoal não passa de uma interpretação do que lhe é dito. Tenho uma proposta. VAMOS TODOS DEIXAR DE LER. Deste modo deixam de nos tentar incutir ideias que não sendo nossas, as tomamos por isso. Já agora, e dentro desta linha de pensamento - cagamos todos nesta corrente de informação que, não sendo energética nem, de todo produtiva, produz uma sociedade inculta e injusta.
Quem eu? Não eu!
É que, mea culpa, a situação continua a agravar-se e toda esta necessidade de querer saber (inverso a conhecer) leva-nos a uma reacção anterior à acção - uma inércia a esta transgressão só nos pode tornar inúteis e amorfos. Será utopia desejar o regresso à investigação/experimentação? Não me parece. Parece-me antes que o difícil é matar a inércia com que nos deparamos no dia-a-dia. A revolta já não está aí. Apenas uma massa de gente anónima, a tentar parecer que possuí o mínimo de interesse, quando na realidade nunca o conseguirá ter pelo simples pressuposto de que mais ninguém quer saber. Quererei eu saber? Não, de todo não. É que já eu sou um produto manufacturado e triturado da minha(?) própria consciência. Terei eu consciência?
Ao corrigir os erros com o meu corrector ortográfico, reparo agora que a vida está muito mais facilitada por este manancial de maquinaria que me cerca e penso "que bom é viver assim".
Ultimamente tenho sido cercado por pensamentos obscuros que, não tendo nada a ver comigo, perturbam-me. É em alturas como estas que me apetece ir até ao outro lado do mundo e navego até à China, Índia, Paquistão, até onde a minha imaginação me levar. É então que penso:"Obrigado Youtube, nunca me esquecerei deste momento!"
Como tudo aquilo que me é imposto fazer eu digo NÃO lavo agora a minha boca com SABÃO.
Obrigado.
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