sábado, 12 de abril de 2008

Abre lá a asinha meu irmão que estou farto das tuas penas. Quem te diz isso meu colega? Onde andas tu para não me veres tão ocupado que andas?Quem eu?

Há um bom motivo para todo este título. É que francamente não me imaginava a escrever fosse o que fosse sem antes preparar o leitor para a sua leitura, que, sendo pessoal não passa de uma interpretação do que lhe é dito. Tenho uma proposta. VAMOS TODOS DEIXAR DE LER. Deste modo deixam de nos tentar incutir ideias que não sendo nossas, as tomamos por isso. Já agora, e dentro desta linha de pensamento - cagamos todos nesta corrente de informação que, não sendo energética nem, de todo produtiva, produz uma sociedade inculta e injusta.

Quem eu? Não eu!

É que, mea culpa, a situação continua a agravar-se e toda esta necessidade de querer saber (inverso a conhecer) leva-nos a uma reacção anterior à acção - uma inércia a esta transgressão só nos pode tornar inúteis e amorfos. Será utopia desejar o regresso à investigação/experimentação? Não me parece. Parece-me antes que o difícil é matar a inércia com que nos deparamos no dia-a-dia. A revolta já não está aí. Apenas uma massa de gente anónima, a tentar parecer que possuí o mínimo de interesse, quando na realidade nunca o conseguirá ter pelo simples pressuposto de que mais ninguém quer saber. Quererei eu saber? Não, de todo não. É que já eu sou um produto manufacturado e triturado da minha(?) própria consciência. Terei eu consciência?
Ao corrigir os erros com o meu corrector ortográfico, reparo agora que a vida está muito mais facilitada por este manancial de maquinaria que me cerca e penso "que bom é viver assim".

Ultimamente tenho sido cercado por pensamentos obscuros que, não tendo nada a ver comigo, perturbam-me. É em alturas como estas que me apetece ir até ao outro lado do mundo e navego até à China, Índia, Paquistão, até onde a minha imaginação me levar. É então que penso:"Obrigado Youtube, nunca me esquecerei deste momento!"

Como tudo aquilo que me é imposto fazer eu digo NÃO lavo agora a minha boca com SABÃO.

Obrigado.


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