terça-feira, 18 de agosto de 2009

AGOSTO

A terra da ternura brande a sua paz e cega-me os olhos. Ao abri-los sinto tremeluzir a pálpebra. Qual delas? A direita sagra e faz. A esquerda ocupa. Os peões estão lançados. Ergue-te ao Sul. O rumo parte das suas capacidades da memória não se perder por ti adentro, Portugal. Os olhos enganam, encantam. Digo a minha justiça será feita quando todos os homens morrerem e a terra por si adentro nos engolir devastadora. O pregão lança-se na sua saudade de dizer adeus adeus à saudade adeus saudade não te quero mais. Não mais há saudade de existir, não a nenhuma contração apenas a do Planeta terra azul de alegria e mar. Não mais há saudade cabum. Morre Portugal!

Nenhum comentário: