quinta-feira, 4 de março de 2010

As luzes do teu farol apontam para mim.

Ponto número um utilizar a borracha ao invés de um corrector ortográfico proporciona uma melhor coordenação motora ao seu filho. Não é por adultos escreverem no computador que as suas crias os devem imitar, isso irá limitar a possibilidade da criação de algo verdadeiramente original direccionando-as para os pré-formatos. Para já não dê descanso aos corpos. Permita sentir o roçar das folhas nas mãos. O cheiro sentimental das estruturas.
Ponto número dois reveja-se nos seus pensamentos. Questione-se sobre a problemática do crescimento mas permita-lhe a liberdade suficiente para se magoar. Deixe-o cair. Pode ser que daí se alicerce a espinha dorsal da resistencia carnal. As mão próprias para tocar. Desligue-se dos meus problemas. Eles não são os seus. Ganhe resistencia a partilhar tudo o que faz. Faça qualquer coisa. Use a mente. Acorde perante os seus sonhos. Transmita confiança. Não queremos comportamentos imperialistas. Lembremo-nos do futuro, ele é parte de nós. Somos únicos e respeitadores. Empregaremos as palavras desejadas. Partiremos contra o grande bloco central.

6 comentários:

Almas Duras disse...

isto foi antes ou depois do bulgakov? ahahahahahaahahahahaha
não sei o que me dá a sentir esta breve leitura mesmo depois de repetida... pontos por repetir...
vou pensar nisto que daqui a uns anos convém existir uma troca de coments muito inspirados entre nós blogueiros artistas para se publicar!
Venham as estruturas de cheiro sentimental e PARTIREMOS contra o grande bloco central»
ponto número três
acho que é isto

Almas Duras disse...

o Romantismo de Jena ou o Sentimentalismo?
Como pode um sentimental disciplinar o seu romance?

Almas Duras disse...

és um criativista!

O Pombo disse...

um satanista!

Joana disse...

eu li santanista!!

Joana disse...

Hoje, em jeito de celebração


Parece cocaína
Mas é só tristeza
Talvez tua cidade
Muitos temores nascem
Do cansaço e da solidão
Descompasso, desperdício
Herdeiros são agora
Da virtude que perdemos...

Há tempos tive um sonho
Não me lembro, não me lembro...

Tua tristeza é tão exacta
E hoje o dia é tão bonito
Já estamos acostumados
A não termos mais nem isso...

Os sonhos vêm e os sonhos vão
E o resto é imperfeito...

Disseste que se tua voz
Tivesse força igual
À imensa dor que sentes
Teu grito acordaria
Não só a tua casa
Mas a vizinhança inteira...

E há tempos
Nem os santos têm ao certo
A medida da maldade
E há tempos são os jovens
Que adoecem
E há tempos
O encanto está ausente
E há ferrugem nos sorrisos
Só o acaso estende os braços
A quem procura
Abrigo e protecção...

Meu amor!
Disciplina é liberdade
Compaixão é fortaleza
Ter bondade é ter coragem (Ela disse)
Lá em casa tem um poço
Mas a água é muito limpa...


Há Tempos / Legião Urbana

a ti, que és um de nós